Covardia

Taxista é ameaçado e tem carro destruído em Niterói; vídeo

Confusão começou após mototaxista avançar sinal

O caso ocorreu em um posto de combustíveis no bairro Ingá
O caso ocorreu em um posto de combustíveis no bairro Ingá |  Foto: Reprodução

O taxista Gilvan Rangel da Silva, de 68 anos, foi ameaçado de agressão por um motoboy e teve o carro parcialmente destruído pelo acusado, na noite desta quarta-feira (8), no bairro Ingá, em Niterói.

Foram quebrados retrovisores, bigorrilo (objeto escrito táxi) e o capô do veículo. O prejuízo estimado gira em torno de R$ 800.

A agressão contra o taxista teria ocorrido após o motoboy furar o sinal de trânsito, e, de acordo com relatos, ter sido alertado sobre a situação.

De acordo com Rodrigo Lopes, secretário-geral do Sindicato de Taxistas de Niterói (Sindtáxi), a restauração do veículo será custeada com empresas parceiras. O caso será registrado na 76ª DP (Niterói).

A situação foi registrada em vídeo, em um posto de combustíveis, próximo à rua Doutor Paulo Alves, e mostra o acusado partindo para cima do idoso, que não reage. O motoboy seria prestador de serviços de uma empresa de entregas em Niterói.

"A moto avançou o sinal, sem farol ligado e nada. O taxista freou para não bater e na sequência foi até o posto abastecer. O motoboy foi até o posto e começou a agressão", revelou Rodrigo.

Desde então, o sindicato tem mantido contato com o taxista, que apesar de estar bem fisicamente, está abalado emocionalmente.

"O cara é muito violento, eu nem bati na moto", disse a vítima ao ENFOCO. Gilvan ainda não deu maiores detalhes da situação.

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De acordo com Rodrigo Lopes, do Sindtáxi Niterói, parceiros do sindicato ajudarão no reparo do táxi, sem que haja custos para o colaborador.

"Isso permitirá que ele retorne ao trabalho o mais rápido possível. Além disso, iremos acompanhar o caso com a assessoria jurídica do nosso sindicato e da Secretaria dos Idosos na delegacia, buscando justiça contra o agressor, que aparentemente possui histórico de agressões a taxistas e precisa ser punido".

A reportagem tentou contato com a empresa, via telefone e e-mail, mas ainda não teve retorno.

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